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No coração da sociedade da informação, onde dados são produzidos em escala exponencial, o valor de uma ideia deixou de estar apenas em sua originalidade e passou a depender da forma como ela é protegida, gerida e transformada em ativo estratégico.
Nesse novo cenário digital, tanto empresas de tecnologia quanto profissionais da indústria criativa precisam de algo além da criatividade: precisam de uma gestão de propriedade intelectual orientada por dados.
A abordagem data driven já não é um jargão corporativo: é uma mudança real na forma como tomamos decisões, inclusive no campo técnico e jurídico.
Hoje, decisões estratégicas sobre o registro de marcas, licenciamento de softwares, proteção de algoritmos ou negociação de um contrato de imagem são cada vez mais guiadas por dados estruturados.
É preciso fazer previsões de mercado e análises de risco, inclusive com base em inteligência jurídica.
E essa virada de chave está transformando profundamente a atuação da consultoria técnico-jurídica preventiva.
No Brasil, esse movimento tem ganhado força com a democratização de informações relevantes.
O INPI, por exemplo, ampliou sua base de dados abertos, facilitando o monitoramento de concorrentes e a análise setorial de registros de marcas, patentes e softwares.
O MCTI, o IBGE e a ABPI divulgam estudos que ajudam empresas a entender a maturidade tecnológica dos setores e direcionarem seus investimentos em inovação.
Quando esses dados são corretamente interpretados e aliados a ferramentas de gestão — como softwares de IP Management ou dashboards inteligentes integrados a CRMs — transformam-se em insumos valiosos para decisões assertivas.
O exemplo claro a ser seguido vem das próprias big techs. A Apple, por exemplo, adota uma estratégia global de monitoramento e registro sistemático de patentes para cada detalhe de seus dispositivos, desde o design até os sistemas operacionais. Essa postura não apenas protege suas inovações como impede movimentos da concorrência em mercados estratégicos.
No Brasil, empresas como a Natura implementaram sistemas de análise de PI que cruzam dados de inovação com registros regulatórios e ambientais, o que permite decisões mais rápidas e seguras sobre o lançamento de novos produtos.
No universo das startups, o Nubank é outro caso emblemático. A empresa construiu um robusto portfólio de marcas e softwares com base em análises de risco jurídico e posicionamento de mercado, o que garantiu proteção tanto de sua identidade visual quanto de suas tecnologias.
Não se trata apenas de registrar ativos, mas de registrar os ativos certos, no momento certo, e com um planejamento que considere a escalabilidade e a internacionalização do negócio.
Esse mesmo raciocínio se aplica ao setor do entretenimento. Com a ascensão dos influenciadores digitais e das plataformas de streaming, artistas e produtores passaram a operar em um ambiente de constante exposição e circulação de conteúdo.
Nesse contexto, a proteção autoral e contratual precisa ser estratégica e fundamentada em dados.
Uma produtora de cinema, por exemplo, pode cruzar dados de audiência e de licenciamento em plataformas de streaming para negociar melhor a cessão de direitos de exibição.
Um artista musical pode usar estatísticas de reprodução e alcance digital para embasar a negociação de royalties ou proteger sua marca pessoal em disputas judiciais.
A Netflix é um exemplo paradigmático de como dados e PI se connectam. A empresa combina algoritmos preditivos com estratégias jurídicas para definir onde registrar marcas de suas produções originais, proteger personagens, desenvolver contratos de exclusividade com artistas e mapear riscos de cópias ou infrações.
Aqui no Brasil, produtoras independentes começam a seguir esse modelo, adotando sistemas de gestão de direitos que integram dados de exibição, licenciamento e contratos, com apoio jurídico especializado.
A verdade é que nenhuma empresa inovadora ou influenciador digital relevante pode prosperar hoje sem uma gestão estratégica da sua propriedade intelectual.
E essa gestão precisa ser preventiva, orientada por dados e voltada para maximizar valor — e não apenas evitar problemas.
O direito digital, quando bem aplicado, deixa de ser um obstáculo e passa a ser um acelerador da inovação.
Estamos falando de um novo perfil de consultoria técnica e jurídica: multidisciplinar, tecnológica, estratégica e profundamente conectada com o negócio do cliente.
Sem dúvida, esse novo consultor é hoje um parceiro de jornada que entende tanto de proteção jurídica quanto de escalabilidade, dados e posicionamento competitivo.
A era data driven exige isso e o campo da PI precisa estar pronto para responder.
Se você atua no setor de tecnologia, comunicação ou entretenimento, conhecer essa realidade é crucial para proteger suas criações, dados e inovações.
Como advogada especializada em propriedade intelectual e direito digital, coloco minha expertise à disposição da sociedade digital.
E a entrega, no fim do dia, é o desenvolvimento de estratégias técnicas e jurídicas inovadoras, capazes de transformar ativos intangíveis em vantagem competitiva real.
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